sábado, 11 de setembro de 2010

Acaso

o que viria a ser o acaso? uma situação que acontece do nada e que por mais que vc busque, não consegue encontrar explicação? as vezes o que acontece é algo simples e direto, mas do qual vc não consegue/não quer enxergar o fato. Pode até ser o destino que faz o acaso acontecer, mas pra mim, o acaso é talvez, o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras.

e vc, ja teve alguma experiencia com o acaso?

domingo, 5 de setembro de 2010

Serendipismo

Apos centos mil anos, venho aqui tirar as teias de aranha (:


Serendipismo é arte de fazer descobertas felizes ao acaso.




"Serendipidade (ainda um neologismo pois não consta nos dicionários) tem origem na palavra inglesa serendipity, por vezes também traduzida como serendipitia, significa: a característica de se descobrir por acidente algo bom ou valioso enquanto se tenta descobrir outra coisa.


Considerada como uma forma especial de criatividade ou uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta. Aplica-se a descobertas “casuais” como a eletricidade animal (Galvani), a pilha elétrica (Volta)...


Muitas outras coisas com as quais convivemos diariamente são resultados da serendipidade: o tubo de raios catódicos não foi inventado para ser “tubo de imagem de televisão”. A linha telefônica não foi inventada para transmitir informações de computador. O próprio computador não foi inventado para ser uma usado da forma tão banalizada como é usado hoje em dia."


Fonte: Wikipédia

Eis uma pequenina estória para vocês...


"A palavra serendipismo tem sua origem relacionada à estória do livro entitulado “Os Três Príncipes de Serendip”, publicado em Veneza, 1557, por Michele Tramezzino. Comenta-se que Tramezzino referenciou Serendip no título do livro porque a ilha transmitia uma sensação um tanto exótica em 1555, época em que o livro havia sido elaborado.
A estória narrada no livro remonta à tempos antigos onde havia um reino no extremo oriente governado pelo rei Giaffer, que tinha três filhos. Sendo o rei um bom pai e tendo preocupação com a educação deles, então o rei decidiu que era preciso dotar seus filhos não apenas de grande poder, mas também de todos os tipos de virtudes que um príncipe pudesse precisar. Assim, o rei viajou por toda a ilha em busca dos melhores tutores, sendo cada um deles especializado em um campo distinto bem como confiou a eles o treinamento de seus filhos.


Como os filhos do rei eram dotados de grande inteligência, logo se tornaram altamente treinados em artes e ciências. Quando o rei foi informado disto, ele reagiu com certo ceticismo e convocou seu filho mais velho a assumir o reino, anunciando que iria se aposentar. Seu filho mais velho, então, recusou-se a assumir o reino e disse que seu pai era mais sábio e deveria governar até a morte. O mesmo ocorreu com os outros dois filhos quando foram chamados pelo rei.


Embora o rei tivesse ficado surpreendido pela sabedoria apresentada por seus filhos, ele decidiu enviá-los numa longa jornada para que pudessem adquirir experiência empírica.


Os três príncipes saíram, então, de Serendip e seguiram a caminho do reino de um poderoso imperador chamado Beramo. Durante sua estada nesse reino, diversas ocorrências são elucidadas pelos três príncipes, impressionando o imperador Beramo pela sagacidade deles.


Assim, Beramo os convida a permanecer em seu reino. Durante esse período, os três príncipes recebem várias tarefas do imperador, sendo todas elas cumpridas. Todavia, enquanto os príncipes estiveram ausentes do reino na execução de uma tarefa, Beramo passa por um sofrimento por causa de uma paixão. Isto é narrado no livro através de 7 poemas e ao final os três príncipes com sabedoria ajudam o imperador a superar o sofrimento. Depois disso, eles retornam a Serendip e a estória termina com os três príncipes tornando-se em sábios governantes.


Em função dessa estória, Horace Walpole (1717-97), filho do primeiro ministro Robert Walpole, antiquário e autor do romance gótico “The Castle of Otranto” (Londres, 1765), usou a palavra `serendipity’ em uma de suas correspondências para o enviado do rei George II (Florença). Pode-se dizer que este foi o primeiro registro encontrado da palavra e esta correspondência juntamente a outras encontram-se contidas nos 31 volumes de correspondências de Horace Walpole (New Haven, 1937), editado por Wilmarth Sheldon Lewis.


O interessante nessa estória é que, enquanto os três príncipes viajavam, eles estavam sempre fazendo descobertas por acidente bem como por sagacidade de coisas que não estavam sendo buscadas. A sagacidade acidental das descobertas dos três príncipes é o principal aspecto caracterizando o serendipismo."


(:

terça-feira, 29 de junho de 2010

Malas, confere
Passaporte, confere

Passagens, confere

Visto, confere


Tudo pronto pra enfim, viajar e curtir o verão londrino.

Proximo post, se Deus quiser e ninguem barrar, será em solo inglês.



so, lets dance this music o/
bye bye brazil

=*callme

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Love

Amor. Ah, o amor. Não começa com "era uma vez" e nem termina com "felizes para sempre" como as historinhas que nos contam quando somos pequenos, ele começa com um sorriso, uma lágrima, um abraço, ele começa com palavras doces, simpáticas e verdadeiras e as vezes com aquela vergonha de falar, ele começa com um olhar embaraçoso, com uma conversa descontraída, ele começa como uma música romântica em inglês, que faz todos entrarem nela e envolve cada vez mais em suas armadilhas. Independente das pessoas que nos cercam, dos lugares onde vamos, e dos tempos bons e difíceis que passamos, sempre vai ser amor. O amor não é feito de palavrinhas idiotas, o amor é feito de grandes gestos, como aviões levandos faixas sobre estádios ou muros pintados de madrugada com um “eu s2 vc”, propostas em telões, ou palavras gigantes escritas no céu. O amor é ir mais além mesmo que doa, deixando tudo pra trás e sempre acreditando. O amor é encontrar uma coragem dentro de si que nem se sabia que existia.



Preciso tirar as teias de aranha desse blog, o problema é, viagem chegando, provas e mais provas e o tempo que é bom, ta pouco. A partir de hoje são 6 dias. 6 dias pra vê o que levar, o que precisa comprar, o que não precisa, o que fazer lá, checar a documentação e bla bla bla. mas nesses intervalos vou começar a falar um pouco dos preparativos. Aguardem...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Falling in love

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada dois em um: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

sim. tô em um momento sem criações próprias

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Happiness

"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"

Fernando Pessoa


roubado de Um POUCO the T.U.D.O

sábado, 5 de junho de 2010



As gotas de chuva escorrem pela vidraça e eu me pergunto quando ele irá chegar. Quando vai chegar o dia de discutir porque as botas estão sujas de lama e a casa estava limpinha. Me pergunto se irá chegar o dia em que eu vou reclamar do tempo que podia ter aproveitado, e das monótonas tardes de domingo em que não fazer nada seria tudo. Me pergunto se essa chuva vai passar, e pergunto por quanto tempo, atrás da vidraça, eu vou ter que esperar.

Mari M. e Pablo Juan